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Foto do escritorBruno Bainy

Uma postagem radiante

Você já se perguntou por que o céu é azul? Ou como o arco-íris se forma? Ou quem sabe você já ouviu milhões de vezes sobre a importância da camada de ozônio, ou sobre o efeito estufa e aquecimento global, mas ainda não conseguiu entender o por quê dessas coisas. Hoje começaremos uma série que abordará conceitos interdisciplinares que abrangem física, geografia, meteorologia, climatologia, atualidades e muito mais!

Para começar nossa conversa, vamos analisar a nossa principal fonte de luz e energia: o Sol. A vida no planeta Terra só é possível em virtude da energia que chega até aqui na forma de radiação eletromagnética. Por "radiação eletromagnética" entende-se o conjunto de ondas caracterizadas pelas oscilações dos campos elétrico e magnético, e que se propagam à velocidade da luz (aproximadamente 3x 10^8 m/s, ou seja, 300.000.000 m/s no vácuo). Essas ondas carregam energia inversamente proporcional ao comprimento de onda (veja figura abaixo). Uma onda mais curta possui frequência de oscilação maior e, também, mais energia.

Ilustração de algumas propriedades das ondas Eletromagnéticas (http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap2/cap2-2.html)

Como é que podemos entender melhor como se dá essa função da energia de uma onda eletromagnética com seu comprimento? Veja a figura abaixo:

Espectro eletromagnético. Ilustração: Peter Hermes Furian / Shutterstock.com

Na parte superior da imagem, estão ilustrados os comprimentos de onda (sem escala precisa, só para fins de exemplo) das faixas do espectro: raios gama, raios x, raios ultravioleta, etc. Toda essas faixas à esquerda da luz visível possuem pequenos comprimentos de onda, mas elevados níveis de energia. Sabemos, por exemplo, que exposição contínua aos raios X ou à radiação ultravioleta é danosa à nossa saúde, pois sua alta energia é capaz de danificar as estruturas do DNA. Por outro lado, estamos continuamente expostos às ondas de rádio, à luz visível, etc sem preocupações. Isso porque, de forma geral, essas faixas do espectro são mais seguras.

Agora, vejamos como é que ficam as intensidades de radiação eletromagnética emitida pelo Sol em toda essa faixa:


Fonte: http://electricala2z.com/renewable-energy/solar-energy-solar-energy-environmental-impact/attachment/solar-spectrum-at-the-top-of-the-atmosphere-and-at-sea-level/

A curva superior dessa figura mostra que, apesar de o Sol emitir radiação em várias frequências, seu pico máximo de emissão está na faixa que chamamos de "visível" - que compreende as cores que enxergamos!


E aí, gostou? Ficou com alguma dúvida, ou tem alguma sugestão? Deixe nos comentários, e não perca as próximas postagens, nas quais trataremos sobre o que acontece com a radiação solar ao atravessar a atmosfera em direção à superfície terrestre, e discutiremos por que o céu é azul e o pôr-do-Sol é avermelhado, como é formado o arco-íris e qual é a importância da camada de ozônio. Até breve!


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