T’ai-chi. Ou popularmente conhecido como “Yin-Yang” simboliza, dentre outras coisas, a dualidade em tudo o que há. Há milhares de anos os chineses, em sua minuciosa e cuidadosa observação da natureza notaram essa característica em tudo que existe: dia/noite, alto/baixo, quente/frio, etc.
Mas o Yin-Yang é só uma parte dessa simbologia e não representa apenas oposição; também traz a noção de complementariedade, elas não existem separadas, senão como um símbolo único, perfeito, coeso. Um contendo o outro e um existindo dentro do outro: o dia traz em si a latência de se tornar noite; o alto contém em si a possibilidade de mudar de direção e despencar para o baixo em seu cume e por aí vai.
Outro aspecto que é representado ali, dentre tantos outros, é a noção de ciclos, onde termina um, nasce o outro, onde um está em seu máximo, o outro aparece em seu mínimo, pronto para crescer. Essa ideia nos faz lembrar que todo fim é um começo e, todo começo, o fim de alguma coisa anterior.
Assim também é nossa vida, feita de ciclos onde o início de cada um deles representa, necessariamente, o final de outro; seja no âmbito pessoal ou profissional.
Começos, fins, começo do fim. Desde que nascemos já começamos a morrer então façamos do meio tempo algo divertido e significativo.
Boa semana!
TG
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