Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não-verbal e comportamento restrito e repetitivo pois afeta o sistema nervoso e o tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura e precisa de um diagnóstico médico e raramente requer exames laboratoriais ou de imagem. A taxa de autismo é estimada em cerca de 1 à 2 a cada 1.000 pessoas em todo o mundo, ocorrendo 4 à 5 vezes mais em meninos do que meninas.
Os principais sintomas para ficar atentos são:
Não manter contato visual, ou pelo menos não olhar nos olhos por mais de 2 segundos.
Não atender pelo nome quando são chamados.
Não se interessar por outras crianças ou isolar-se
Depressão ou ignorar as emoções dos outros.
Na ausência na busca de consolo em momentos de aflição.
Falta de atenção ou intenso interesse em um número limitado de coisas
Ausência de relação social.
Não falar ou não fazer gestos para se expressar.
Na ausência de atividade imaginativa, como brincar de ser adulto.
Marcada anomalia (imitação constante) na emissão da linguagem com afetação.
Intensa aflição em aspectos insignificantes do ambiente.
Andar constantemente na ponta dos pés, ansiedade, falta de empatia, sensibilidade ao som ou tique.
Ser muito preso a rotinas, querem sempre fazer as mesmas coisas, nos mesmos horários.
Não brincar com brinquedos de forma convencional.
Fazer movimentos repetitivos sem função.
É imitando que se aprende. E, não ter essa habilidade, pode dificultar o aprendizado de muitas crianças com autismo.
Existe tratamento ?
Sim existe, mas vale relembrar que não tem uma cura, ninguém deixa de ser autista, mas o tratamento é fundamental para a criança com autismo para o seu desenvolvimento.
O apoio familiar é de grande utilidade. Os pais devem saber que a alteração autista não é um transtorno relacional afetivo de criança. Considerar também o tratamento farmacológico, que deverá ser indicado por um médico especialista.
Meu filho tem autismo, o que devo fazer ?
Primeiramente consultar o pediatra do seu filho para que ele indique um psiquiatra de crianças e adolescentes, para poder de fato diagnosticar.
Agora nos como Pais devemos animar nossos filhos para que desenvolva suas habilidades, para que se sintam seguros consigo mesmo, o psiquiatra além de tratar seu filho vai ajudar a família resolver o stress; ajudar nos pais a resolver os problemas emocionais que surgem com o resultado de conviver com uma criança autista, e orientá-los de maneira que possam criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e o ensino da criança.
Professora
Camila Peixoto
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